Video - Quero ter Jesus

sábado, 17 de março de 2012 Marcadores:

Novo Tom

Quero ter Jesus na minha vida
Para que meus atos sejam puros
Quero ter o amor que vem de Cristo
A guiar meus passos inseguros

Só Jesus mostrou com sua vida
Que Ele tem poder e amor pra dar
Nosso ser depende da sua graça
Com Jesus vivemos para amar

Sem Jesus meu pobre coração
Viverá confuso e infiel
Com Jesus a vida é uma canção
Vivo aqui o amor que vem do céu

Quero ter Jesus na minha vida
Com o Pai guiando os meus passos
Quero a paz que vem da liberdade
Que eu encontro apenas em seus braços

Só Jesus, mostrou com sua vida
Que tem poder e amor pra dar
Nosso ser dependa de sua graça
Com Jesus vivemos para amar

Nosso ser dependa de sua graça
Com Jesus vivemos para amar

Nosso ser dependa de sua graça
Com Jesus vivemos para amar.



Atualidade - Mulher

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Parem tudo.
Silêncio.
O que está havendo?

Céu cinza, colore.
Tempestade vira brisa.
O tempo que corre, pára.
Pára, mas eterniza.

Aquilo que falta, sobra.
Aquilo que sobra, falta.
Árvore seca, flora.
O belo aos olhos ressalta.

O agreste vira mar.
Todo caos se harmoniza.
Todo olho alumbrar.
Esse mundo precisa.

Abrir-se-á o portal.
Ansiedade acomete.
Todo mero mortal.
Ante ti se derrete.

Mulher, ser “quase” perfeito.
Coroa da criação.
Do artista o melhor feito.
Não cabe em explicação.

É linda, doce, singela.
Intensa, forte e sagaz.
É esguia, é segura e imponente.
Quer carinho, nada mais.

Mulher que cuida de muitos.
Procura quem cuide de si.
Mulher em quem cabe o mundo.
Tão pequena, cabe aqui.

Mulher, somos devotos teus.
É fácil nos subjugar.
Condenaste-nos ao céu.
A nossa pena é te amar.



Reflexão - O que entendo por verdade

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Ricardo Gondim
Entre os diversos constrangimentos que passei nos últimos anos, o mais aborrecido aconteceu em um restaurante. Fui a um almoço achando que era um encontro de amigos. Na verdade, não passou de pretexto para uma sabatina. “Você acredita que existe a verdade?”. A pergunta, feita entre uma conversa trivial, pretendia ser um xeque mate. Se respondesse sem gaguejar, passaria no teste. Se hesitasse, seria escanteado. Não sei o que meu companheiro pensou. Mas aquela foi a última ceia junto daquele que eu considerava, minimamente, um amigo.
De lá para cá, ainda estou em dúvida: o que ele pretendia? Eu lhe disse que  fujo da pretensão de que existe uma verdade “pura”. Que está dada e que espera que eu descubra como um Colombo. Não guardo qualquer pretensão de  chegar à verdade absoluta sobre qualquer coisa. No estudo exaustivo de qualquer tema, apenas escancaro a minha ignorância.
Ninguém sabe tudo sobre Machado de Assis,  matemática, física quântica ou futebol. O arroubo teológico de possuir a verdade pela correta dissecação de um texto bíblico é tontice. Não há nenhum sistema que abarque a verdade sobre Deus.
Ao preocupar-me com problemas éticos e práticos de meu compromisso humano,  saberei me manter flexível nos pressupostos teóricos. Ao lidar com pessoas reais, que vivem problemas reais, que fazem perguntas reais, reconhecerei que a vida transborda para além dos sistemas de pensamento.
Teologar é assumir compromisso de jamais considerar que as afirmações teóricas estão acima da vida. As questões “duras” de nossa contemplação devem coincidir com as que  dizem respeito às pessoas. Que as pessoas nos intriguem, não teorias livrescas. O teólogo tem que ser, antes de tudo, um realista. Realismo: esforço de trazer para perto da vida, coração e mente; isto é, emoção e razão. O Logos, o Verbo, se fez carne. No cristianismo vimos, tocamos e cheiramos a verdade encarnada, não pensada.
O conhecimento do Verbo não se restringe ao racional. Ele foi uma pessoa. O conhecimento de Deus extrapola o cogito moderno. Cristianismo é sinônimo de compromisso, comunhão, solidariedade e busca da justiça. A obediência da fé tem mais possibilidade de compreender os mistérios de Deus que o estéril exercício da racionalidade.
Teologia não se algema à letra do texto. O texto, analisável gramaticalmente, mata. Certas verdades só são captadas pelo espírito. Elas pulsam na esfera da sensibilidade. Só com um novo nascimento, uma iniciação indescritível, vê-se o que está no sobrenatural. Para apreender o mistério divino é preciso nadar no rio que não dá pé. Encontram Deus os que voam com asas de águia. O Espírito batiza, mergulha no amor aqueles que buscam a Deus..
Só arranhamos a superfície do conhecimento de Deus, mesmo quando caem viseiras espirituais, rasgam-se máscaras da soberba e rompem-se vícios da linguagem.
Teologia não dá livre acesso ao sucesso. Quem acredita nisso vira carreirista; e seu fim será a perversidade. É preferível a discrição ao aplauso, o exílio aos holofotes. Melhor amargar o abandono a conviver com gente que embarca no sucesso passageiro das ideias simplórias.
Não se faz teologia para gerar adeptos, mas para transformar o próprio teólogo. O processo que articula ideias sobre Deus não pode desencadear intolerância, soberba, exclusivismo. Essa sabedoria merece ser descartada como demoníaca.
Teologia não pode ensimesmar. Pensar com liberdade significa vigiar para que vantagens, amparos, privilégios, não impeçam a alma de ser compassiva. É fácil abstrair sobre o sofrimento universal enquanto se vive em zona de segurança.
Se o projeto de Deus para a humanidade inclui o câmbio de corações de pedra em corações de carne, então que o processo comece por aqueles que compreenderam essa verdade. O teólogo molha os textos de lágrimas, impregna seu discurso com misericórdia, calça a história de ternura.
Conhecer a verdade significa dispor-se a caminhar ao sabor do vento; atirar-se a um navegar impreciso, trabalhar constrangido pelo amor e vivificado pela graça. O bom pensador enlaça a fragilidade com a bem-aventurança da mansidão –  e com ela herda a terra.
Desde aquele dia ainda não sei se consegui contentar o meu interlocutor no almoço. Agora, com tempo, posso afirmar: em verdades assim eu creio.
Soli Deo Gloria.

Reflexão - Permanecei em Cristo

sábado, 3 de março de 2012 Marcadores:



Andrew Murray .

Cristão, não tema reivindicar as promessas de Deus de fazer você santo. Não de ouvidos à sugestão de que a corrupção de sua velha natureza impossibilitaria a santidade. Na sua carne não mora nada de bom, e aquele carne, embora crucificada com Cristo,ainda não esta morta, e procurará constantemente insurgir-se e conduzir você para o mal. Mas o pai é o agricultor. Ele enxertou a vida de Cristo na sua vida. A vida santa é mais poderosa do que a vida má; sob o olhar vigilante do agricultor, a nova vida pode sufocar as atividades da vida má dentro de você. A natureza má está ali, com sua tendência inalterada para insurgir-me e manifestar-se. Mas a nova natureza também está ali - o Cristo vivo, a sua santificação, está ali, e por meio dele todos os seus poderes são santificados à medida que vão ganhando vida, e são levados a frutificar para a glória do Pai.


E agora, se você quiser levar uma vida santa, permaneça em Cristo a sua santificação. Olhe para ele como o Santo de Deus, feito homem para poder comunicar-nos a santidade de Deus. Ouça quando a escritura ensina que há em você uma natureza nova, um homem novo, criado em Cristo Jesus em justiça e verdadeira santidade.Lembre-se de que essa natureza santa que está em você é singularmente adequada para conduzir uma vida santa e praticar todos os santos deveres, na mesma medida que a natureza antiga é adequada para praticar o mal.


Vídeo - Ariovaldo Ramos - Tema: Injustiças Sociais, Fome e Miséria

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