Música - Communion

sábado, 29 de janeiro de 2011 Marcadores:


Communion por ntcaixademusica no Videolog.tv.



Atualidade - O segredo da felicidade

Marcadores:

Rogério Tuma

Não nos confins de Minas, mas em Itabirito, perto de Ouro Preto. Mas nem em Itabirito, lá no Amarante fui encontrar o mais jovem dentista do Brasil. Praticante desde os 18 anos, o doutor Geraldo, hoje com seus inaparentes 70 anos, exerce a odontomedicina há 52 anos, desde o dia em que o dentista da cidade decidiu abandonar o seu posto e voltar para a cidade grande.

“Eu era o mais jovem cliente da loja de materiais odontológicos de Belo Horizonte”, regozija-se o doutor Geraldo, flautista da banda da cidade, tiradentes de profissão e, nas horas vagas, o médico da cidade.

O doutor Geraldo também arrumava relógio de parede e rádio de válvula. Mas, depois que os anos se passaram, foi totalmente consumido pelo seu trabalho na saúde. Seu meio de transporte era a bicicleta. Pedalava pelos morros de Amarante para aplicar injeções, soros e trocar curativos. Não cobrava nada pelas visitas domiciliares. Às vezes, recebia um frango ou um queijo – “e já era mais do que bom”.

Não tinha tempo bom nem ruim. Todos os dias eram de trabalho árduo e mal remunerado. O que para muitos poderia parecer uma desgraça fez com que o esbelto doutor Geraldo encontrasse a felicidade nas histórias que tem para contar. Uma vez, precisou aplicar soro num caboclo todos os dias, ao longo de um mês inteiro. Terminadas as visitas, recebeu apenas um “muito obrigado. E um pedido de carona.

Depois de tanto dente arrancar, recebendo de um cliente ou outro, conseguiu comprar um fusca ano 1962. Foi o primeiro carro da região. Mesmo mal remunerado, o doutor Geraldo era um dos mais bem-sucedidos profissionais da região.

Casou por ali mesmo. Hoje apresenta os filhos, netos e bisnetos com orgulho, todos com saúde e à volta dele. O que mais quer um homem de família?

O doutor Geraldo formou-se dentista apenas 20 anos depois de se iniciar no ofício. Ainda trabalhou por mais 32 anos e fez a prótese de quase todo mundo que passava à sua frente.

Mas a cidade boa ficou para trás. Antes, todo mundo se conhecia. Agora, poucos vizinhos se falam. O detalhe é que essa conversa se travou no aniversário de 1 ano do Tales, filho da Camila. Mais de 200 pessoas compareceram, e parecia que a cidade toda estava por lá. De todo modo, o mundo inteiro parece estar pior.

Há 50 anos, Amarante era uma cidade promissora. Tinha um time de futebol, uma farmácia, uma banda e o dentista. Só faltava um médico. O competidor mais próximo era o cunhado, que mexia com ervas como ninguém. Tinha erva para tudo, menos para alucinações. Lembra o doutor Geraldo que o primeiro caso de drogas foi sabido na região há menos de 20 anos. O homem das drogas era curandeiro mesmo, e dos bons, só que cobrava caro, mas não em dinheiro: depois da cura ficava lembrando o paciente e a população do feito. Neste nosso tempo chamaríamos de assessoria de imprensa.

Chegou-se então à mesa o Tio Santinho, que à época comprou um táxi para levar e trazer o povo para se tratar na capital. Logo o táxi virou uma ambulância. “Mas o empreendimento não durou muito”, reclama o Tio Santinho, que não precisa explicar o apelido. Os clientes não tinham dinheiro para a corrida. Nem para comprar o remédio prescrito. Lá ia o Tio Santinho, no transporte, à farmácia e de volta ao sítio, cada vez com menos dinheiro.

Não dá para entender como essa gente viveu tanto de ar, de “obrigados”, dando sem receber e continuando com tanta saúde. Numa época em que a bondade virou “terceiro setor”, devendo ser autossustentável, não se descobre a fórmula do sucesso. Aquela caboclada está lá, feliz da vida, rica, sem sentir falta de nada.

A ciência ainda tem muito que aprender com a simplicidade dessa gente, que há décadas tem a fórmula do elixir da felicidade, enquanto nós, do futuro, gastamos bilhões para encontrar o antidepressivo perfeito.


Marcadores:



Música - Home

Marcadores:

Brian McKnight

Thinking back when we first met
I remember what you said
You said you'd never leave me
I let go of your hand
Built my castle in the sand
But now I'm reachin' out again
And I'm not letting go
Till you
Hold me
Mold me
Sometimes I feel so all alone
See I gotta find my way back home
So why don't you
Shape me
Make me
Wash me whiter than the snow
I gotta find my way
Back home

Master upon my knees I pray
I just want to be the clay
Put your arms around me
Place my life in your hands
Lord I know I'm just a man
I know you understand
This time I'm not letting go
Till you

Anoint me
Appoint me
Sometimes I feel so all alone
See I gotta find my way back home
So why don't you
Chastise me
Baptize me
Wash me whiter than the snow
I gotta find my way

'Cause I'm lost and alone
I've been wandering
Long enough to know
Humbly I search for you
And I'm not gonna rest till you

Choose me
Use me
Sometimes I feel so all alone
I'm on my way back home
So why don't you
Direct me
Bless me
Wash me whiter than the snow
I'm on my way
Back home



Reflexão - Minha ovelha negra

Marcadores:




Ricardo Gondim

O Felipe é minha querida ovelha negra.

Finalmente ganhei um neto negro e faço festa com a sua chegada. O juiz sacramentou a adoção do Felipe, dando-me a bem aventurança de ser seu avô não só de fato, mas também de direito e isso me faz muito bem.

Entendo que, com seus três anos de vida, o Felipe ainda não me compreende, mas espero que seus pais, Villy e Carolina, guardem este texto para que um dia ele o leia como minha carta de amor.

Celebro a descendência africana do Felipe. Do chão da África, Deus construiu um jardim e a partir dos seus ancestrais, as nações se formaram. Seus antiquíssimos trisavôs garantiram a preservação de nossa espécie; sem a obstinada determinação dos negros de não sucumbirem à rapinagem e desprezo colonialista, não se sabe o que seria da humanidade.

Celebro a negritude do Felipe. Infelizmente, a cor preta tem sido associada a coisas ruins. Ensinaram que os bandidos usam chapéu tinto; a ovelha que envergonha o rebanho é sempre a mourisca. Quando chegaram os pálidos missionários no Brasil, foi ensinado que o pecado tem a cor do escravo. Deve ser por isso que em português, "denegrir” é sempre usado para detratar. Tornou-se comum dizer, quando uma situação se complica, que “a coisa está ficando preta”. Também não concordo que os ambientes opressores precisem ser sempre os “sombrios”.

Os esforços para associar o preto com tudo o que não presta foi proposital. Para justificar a maldade que infligiriam sobre nações como bantus, etíopes e nagôs, os escravagistas precisaram demonizar as culturas africanas e, perversamente, jogar milênios de história na lata do lixo.

Eu, porém, amo a cor da pele do meu Felipe, tão linda quanto as pérolas e diamantes de nanquim; seus olhos me encantam como o ébano.

Tenho fortíssimas suspeitas de que o semita Jesus, foi quase tão escuro como meu Felipe. Aliás, eu sempre intuí que Deus tingiu o universo de escuridão e coloriu de piche o véu das noites para que a humanidade reconhecesse que pretume e eternidade também se combinam.

Agora sou um avô de alma negra! Sinto-me honrado por ter um descendente que esbanja melanina.

Reflexão - Miscelânea

Marcadores:



Johannes Eckhart

Quanto mais seu coração estiver treinado para ser sensível a influências divinas, tanto mais feliz será o homem; quanto mais desenvolver essa preparação, tanto mais alto subirá na escala da felicidade.

Mas o homem algum pode ser sensível a influência divina a não ser conformando-se com Deus, e em proporção a sua conformidade ele é sensível a tal influencia. A conformidade deriva da submissão a Deus. Quanto mais o homem se sujeitar às criaturas, tanto menos se conformará co Deus, mas o coração puro, desinteressado, estando vazio de criaturas, está constantemente adorando a Deus e conformando-se com ele, e é, portanto, sensível a sua influência. É isso que Paulo quer dizer quando diz; "Revesti-vos do Senhor Jesus Cristo"- isto é, conformai-vos com Cristo! Lembre-se de que quando Cristo tornou-se homem, ele não foi apenas um único homem, mas tomou sobre si toda a natureza humana. Se, portanto, você sair e se afastar das criaturas, aquilo que Cristo tomou sobre si é o que sobrará pra você e você terá de revestir-se de Cristo.

Se um homem quiser ver a excelência e utilidade do perfeito desinteresse, que leva a sério o que Cristo disse aos discípulos acerca da sua humanidade; "Convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros"- como se dissesse; "Vocês se comprazem demais com minha forma visível, e, assim o perfeito prazer do Espírito Santo não pode ser de vocês". Assim, descartem essa forma e unam-se a essência informal, pois o conforto espiritual de Deus é muito sutil e só atinge os que desprezam os confortos físicos
.


Atualidade - Por que os Estados Unidos temem democracia no mundo árabe

Marcadores:



por Luiz Carlos Azenha

Vamos começar deixando de lado a ideia de que o que se passa no mundo árabe é uma revolução do twitter, do facebook, da Al Jazeera ou das mídias sociais.

O Vinicius Torres Freire acertou, na Folha. “De acordo com esses correspondentes, não seria possível haver Revolução Francesa, Russa, maio de 1968, Diretas-Já ou as revoluções que derrubaram as ditaduras comunistas, dado que na maioria dessas revoluções não havia nem telefones”, escreveu ele.

Voltarei ao tema.

Vinicius acerta de novo, mais adiante, quando toca no ponto central: os milhões de jovens desempregados e sem perspectivas de vida que vivem no mundo árabe.

Não tenho muita experiência de reportagens na região, a não ser por algumas semanas trabalhando no Iraque, na Jordânia e no Marrocos.

Em todos esses lugares testemunhei a frustração dos jovens árabes (na periferia de Casablanca, no Marrocos, fui a uma favela cercada de altos muros brancos, onde a pobreza era devastadora mesmo pelos padrões africanos).

Nunca me esqueço do desabafo de um jovem palestino, morador de Amã, na Jordânia, sobre o drama pessoal que enfrentava: a falta de condições para pagar o dote, casar e conseguir morar com a esposa em endereço próprio.

São esses dramas pessoais, multiplicados por milhões, que movem hoje o que se costuma chamar de “rua árabe”. Dramas que se desenrolam diante de governos autoritários, corruptos e completamente desligados da realidade das ruas.

Aí, sim, é preciso notar o impacto das tecnologias da informação, mas muito mais da telefonia celular e da TV via satélite do que propriamente das mídias sociais, muito embora as lanhouses fervilhem em quase todas as grandes cidades do mundo árabe.

Depois de um rápido processo de urbanização, a frustração dos jovens árabes agora se dá num cenário em que eles são expostos diariamente aos objetos de consumo e ao padrão de vida que “recebem” via satélite, especialmente nos intervalos das transmissões de futebol europeu (no norte da África há mais torcedores do Manchester United do que no Reino Unido, por exemplo).

Washington sustenta o governo egípcio à base de cerca de 5 bilhões de dólares anuais.

É muito pouco provável que o governo Obama vá além de declarações vazias a respeito do governo ditatorial de Hosni Mubarak, ou de “platitudes” em defesa da liberdade de expressão da população.

A reticência dos Estados Unidos — e de todos os governos ocidentais — em relação ao Egito tem relação com o fato de que qualquer democratização para valer dos países árabes aumentará o poder dos partidos islâmicos (a Irmandade Islâmica, por exemplo, no Egito).

Foi prometendo combater a corrupção e promovendo serviços sociais que o Hamas e o Hizbollah ganharam legitimidade respectivamente em Gaza e no Líbano.

Notem, nas próximas horas, como os governos ocidentais vão enfatizar a necessidade de “preservar a estabilidade” e a “segurança” dos governos árabes que estão na defensiva.

Democracia nos países árabes resultaria em governos menos submissos aos Estados Unidos, mais “antenados” com as ruas e, portanto, muito mais agressivos em defesa dos direitos e dos interesses dos palestinos — para não falar em defesa de seus próprios interesses.

Será muito curioso observar, nos próximos dias, a dança hipócrita dos que defendem apaixonadamente a democracia no Irã mas se esquecem de fazer o mesmo quando se trata do Egito. Inclusive no Brasil.

PS do Viomundo: Vamos ver se o governo Obama deixa de fornecer gás lacrimogêneo e outros equipamentos de “segurança” ao governo Mubarak, por exemplo.


Reflexão - Pão da Vida

domingo, 16 de janeiro de 2011 Marcadores:




PÃO DA VIDA É JESUS
DEU A VIDA POR VOCÊ E POR MIM
NADA EXPLICA ISSO !
PENSO COMIGO ...
NÃO MEREÇO E AS VEZES ESQUEÇO DE TAMANHA GRAÇA
QUE A MIM BASTA, COMO JÁ DIZIA PAULO, O APÓSTOLO
QUE DEDICOU MUITO DE SUA VIDA A UM PROPÓSITO
ANUNCIAR O PÃO DA VIDA
PÃO DA VIDA CHEIO DE GRAÇA, QUE É LUZ
O MESMO QUE APARECEU A PAULO
SEU NOME É JESUS.

DEUS FIEL E REAL QUE NADA ESPERA EM TROCA
SEU AMOR É 'FREE' POR QUE ELE É ASSIM, É AMOR !
É O SENHOR, SENHOR DE JÓ, QUE SOFREU TANTA DOR
MESMO ASSIM NÃO RECLAMOU, PELO CONTRÁRIO ACEITOU,
GLOFICOU E OROU! SABIA QUE NADA TINHA MESMO SENDO
O MAIS RICO DA REGIÃO, NÃO TINHA ISSO EM SEU CORAÇÃO,
ENTENDIA QUE A VERDADEIRA RIQUEZA NÃO ESTAVA ALI,
VINHA DELE QUE É O CAMINHO, COMO ELE MESMO DIZIA
'EU SOU!' PAI DE AMOR.

NELE, QUE É O CAMINHO A VERDADE E A VIDA.
@marcosmes

Música - Sérgio Saas

Marcadores:

Caixa de Música


CM - Sergio Saas por ntcaixademusica no Videolog.tv.



Atualidade - O preço de não escutar a natureza

Marcadores:



Leonardo Boff

O cataclisma ambiental, social e humano que se abateu sobre as três cidades serranas do Estado do Rio de Janeiro, Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, na segunda semana de janeiro, com centenas de mortos, destruição de regiões inteiras e um incomensurável sofrimento dos que perderam familiares, casas e todos os haveres tem como causa mais imediata as chuvas torrenciais, próprias do verão, a configuração geofísica das montanhas, com pouca capa de solo sobre o qual cresce exuberante floresta subtropical, assentada sobre imensas rochas lisas que por causa da infiltração das águas e o peso da vegetação provocam frequentemente deslizamentos fatais.

Culpam-se pessoas que ocuparam áreas de risco, incriminam-se políticos corruptos que destribuíram terrenos perigosos a pobres, critica-se o poder público que se mostrou leniente e não fez obras de prevenção, por não serem visíveis e não angariarem votos. Nisso tudo há muita verdade. Mas nisso não reside a causa principal desta tragédia avassaladora.

A causa principal deriva do modo como costumamos tratar a natureza. Ela é generosa para conosco pois nos oferece tudo o que precisamos para viver. Mas nós, em contrapartida, a consideramos como um objeto qualquer, entregue ao nosso bel-prazer, sem nenhum sentido de responsabilidade pela sua preservação nem lhe damos alguma retribuição. Ao contrário, tratamo-la com violência, depredamo-la, arrancando tudo o que podemos dela para nosso benefício. E ainda a transformamos numa imensa lixeira de nossos dejetos.

Pior ainda: nós não conhecemos sua natureza e sua história. Somos analfabetos e ignorantes da história que se realizou nos nossos lugares no percurso de milhares e milhares de anos. Não nos preocupamos em conhecer a flora e a fauna, as montanhas, os rios, as paisagens, as pessoas significativas que ai viveram, artistas, poetas, governantes, sábios e construtores.

Somos, em grande parte, ainda devedores do espírito científico moderno que identifica a realidade com seus aspectos meramente materiais e mecanicistas sem incluir nela, a vida, a consciência e a comunhão íntima com as coisas que os poetas, músicos e artistas nos evocam em suas magníficas obras. O universo e a natureza possuem história. Ela está sendo contada pelas estrelas, pela Terra, pelo afloramento e elevação das montanhas, pelos animais, pelas florestas e pelos rios. Nossa tarefa é saber escutar e interpretar as mensagens que eles nos mandam.

Os povos originários sabiam captar cada movimento das nuvens, o sentido dos ventos e sabiam quando vinham ou não trombas d’água. Chico Mendes com quem participei de longas penetrações na floresta amazônica do Acre sabia interpretar cada ruído da selva, ler sinais da passagem de onças nas folhas do chão e, com o ouvido colado ao chão, sabia a direção em que ia a manada de perigosos porcos selvagens. Nós desaprendemos tudo isso. Com o recurso das ciências lemos a história inscrita nas camadas de cada ser. Mas esse conhecimento não entrou nos currículos escolares nem se transformou em cultura geral. Antes, virou técnica para dominar a natureza e acumular.

No caso das cidades serranas: é natural que haja chuvas torrenciais no verão. Sempre podem ocorrer desmoronamentos de encostas. Sabemos que já se instalou o aquecimento global que torna os eventos extremos mais freqüentes e mais densos. Conhecemos os vales profundos e os riachos que correm neles. Mas não escutamos a mensagem que eles nos enviam que é: não construir casas nas encostas; não morar perto do rio e preservar zelosamente a mata ciliar. O rio possui dois leitos: um normal, menor, pelo qual fluem as águas correntes e outro maior que dá vazão às grandes águas das chuvas torrenciais. Nesta parte não se pode construir e morar.

Estamos pagando alto preço pelo nosso descaso e pela dizimação da mata atlântica que equilibrava o regime das chuvas. O que se impõe agora é escutar a natureza e fazer obras preventivas que respeitem o modo de ser de cada encosta, de cada vale e de cada rio.

Só controlamos a natureza na medida em que lhe obedecemos e soubermos escutar suas mensagens e ler seus sinais. Caso contrário teremos que contar com tragédias fatais evitáveis.

Vídeo - Qual nosso tamanho mesmo ?

Marcadores:

Escala do Universo Conhecido - (HD)



@marcosmes

Disciplina e outros sermões

Marcadores:



Charles Kingsley

Ele dispõe de tempo, ele dispõe de vontade. Nenhum ser humano é tão mesquinho, nenhuma mágoa tão insignificante que ele não tenha tempo e vontade, bem como poder de apiedar-se deles, porque ele é o Filho do Homem. Portanto, ele volverá os olhos para você, seja você quem for, que está cansado e acambrunhado e não consegue achar descanso para a alma, naquele exato momento, naquela exata maneira que seja melhor para você.

Quando você tiver sofrido pelo tempo suficiente, ele o tranquilizará, fortalecerá você e o colocará na cama. Pensará os seus ferimentos aplicando-lhes o óleo e o vinho de seu Espírito o Espírito Santo, o Consolador; e levará você para a própria hospedagem dele, como está escrito: Ele ocultará você no seu pavilhão ao abrigo das provocações dos homens; no recôndito do seu tabernáculo o protegerá dos ataques das línguas. Ele encarregará seus servos de cuidar de você de todas as formas; e quando voltar, ele o indenizará e levará você para le dar descanso no seio eterno do Pai, do qual você, como todas almas humanas, originalmente proveio, e para o qual no fim há de voltar, com todas as alas humanas que têm em si aquele espírito de humanidade, que é o Espírito de Deus, e de Cristo, e da vida eterna.

Música - Confiar em Ti

Marcadores:

Paulo César Baruk

Pode ser que o sol
Pela manhã não volte a aparecer
Pode ser que, que talvez
Esqueçam o que eu realizei
Porém eu não perderei a fé
Nem deixarei

De confiar em Ti
Confiar em Ti
De joelhos em amor eu vou viver
Milagres ocorrem quando...
De joelhos estou

Pode ser que a dor
Um dia se transforme em amor
Pode ser que, afinal
Ao invés de angústia
Tudo seja paz
E quando o bem vencer o mal
Não deixarei...

De confiar em Ti
Confiar em Ti
De joelhos em amor eu vou viver
Milagres ocorrem quando...
De joelhos estou