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Eu fui de fato cativado por um extraordinário fervor para enter Paulo na epístola de Romanos.
Pois eu odiava aquela palavra "a justiça de Deus", que, de acordo com uso e costume de todos
professores, eu havia aprendido a entender filosoficamente [uma abordagem ao tipo de estudo do qual
ele estava se libertando].
Todavia, persistentemente golpeava aquela passagem de Paulo, querendo ardentemente entender o que ele quis
dizer com "a justiça de Deus".
Finalmente, pela misericórdia de Deus, meditando de dia e de noite, consenti ao contexto das palavras.
Com base nisso, percorri outra vez, de memória, os textos das Escrituras(...)
Portanto, aquela passagem em Paulo, tornou-se para mim verdadeiramente o portão
para o paraíso.
Lutero.
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